domingo, 28 de agosto de 2011

PERSONAS POTIGUARES: MOYSÉS E MOACY


A POESIA FESCENINA DE MOYSÉS SESYOM

O poeta potiguar Moysés Sesyom nasceu em Caicó, em 1883, e faleceu em Assu 9cidade que o acolheu a partir dos 21/22 anos) em 1932. Um dos maiores poetas populares do Estado (entre seus admiradores, Câmara Cascudo, Nei Leandro de Castro, Celso Jupiassu, Celso da Silveira, Danilo Bessa, Diógenes da Cunha Lima, Clotilde Tavares, Sebastião Nunes, Glauco Mattoso e Chico Doido de Caicó), Sesyom marcou época. O “Balaio”, que já o divulgou em outras ocasiões, volta a publicar algumas de suas glosas:

MOTE:
Se Celina me matar
Ninguém tenha dó de mim
GLOSA
Não posso mais suportar
É grande a minha paixão,
Perdôo de antemão
Se Celina me matar.
Se dela me apaixonar
Terei um prazer sem fim.
Se alguém me vir assim,
Chupando o beicinho dela,
Se eu morrer fudendo nela
Ninguém tenha dó de mim.

IN: CIRNE, Moacy. Almanaque do Balaio. 20 anos de um zinepanfleto-em-progresso. Natal: Sebo Vermelho, 2006. P. 55-56.

Nenhum comentário:

Postar um comentário