quarta-feira, 10 de outubro de 2012

EU NÃO AGUENTO, EU NÃO AGUENTO!

Não tem jeito:  chega uma hora em que seus culhões enchem tanto que explodem e você grita um grito de revolta e de desabafo:  eu não aguento, eu não aguento!
Então, "fazendo a caridade", já que há santos que são de barro, já que há luas que são minguante, não me venham com besteira. Seja de que lado for. Não venham me citar intelectuais de prestígio em rodas seletas. Não venham me choramingar que o mundo não é como deveria ser (porque antes era melhor, porque ninguém lê os clássicos, porque a juventude tá perdida, porque a gente não recicla o lixo...). Por favor!
Meus ovos estouraram hoje de abuso pelo bonitinho, pelo correto, pelo que há de certo, pelo incorruptível inevitável. Morte a tudo que ri um sorriso estragado de falsa modéstia e de piedosa hipocrisia!
Viva a vida!
E danem-se os filisteus!

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