Perguntei a todos, todos
(Aos profetas, rapsodos,
Aos suicidas e assassinos):
Saberiam do destino
Daquela que, mal surgida,
Fez-se desaparecida?
A que, por noite fugaz
Esteve, não está mais?
Poderão os adivinhos,
Os bebedores de vinho,
Dizer-me ao menos seu nome?
Será "A Mulher Que Some"?
Como o Silêncio me ouvisse,
Respondeu: "chama-se Alice.
Quer vê-la? Siga um conselho:
Procure-a através do espelho".
(POETA DE MEIA-TIGELA)
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